15 de junho de 2009

KIANCETA, aquela que não esquecemosF
CHEMAKO, para muitos fãs, o ponto de partida para o sucesso da saga de Rifle Comprido, Amuito Kembora .a grande aventura tenha início no episódio anterior, HOMICÍDIO EM WASHINGTON. Mas é nas páginas de Aquele que Não se Lembra que ocorrem fatos que marcam e modificam, para sempre, a vida do então scout de Fort Smith: o massacre da aldeia hunkpapa, a morte da esposa índia, o laço afetivo com o filho adotivo...



CHEMAKO, publicações na Itália, Brasil, França, Iugoslávia, Finlândia, Noruega, Turquia, Espanha...edições baratas e álbuns de luxo...na maioria das capas, o casal e as crianças sob terrível tempestade de neve.


CHEMAKO, no entanto, uma única vez, por um desses caprichos da vida – ou seria justiça do destino? –, cede o espaço de protagonista, na capa e no título, para outra personagem de peso da história, Kianceta (Belle McKeever), aa adeterminada prisioneira branca que acaba por esposa e mãe do filho de Ottawa, chefe da tribo que acolhe um KEN PARKER desmemoriado. Kianceta ou Kiacenta, como preferem os ex-iugoslavos, cujas feições foram inspiradas na beleza de Candice Bergen.






KEN PARKER estréia na antiga República Socialista Federativa da Iugoslávia em maio de 1979, no número 301 da revista Lunov Magnus Strip. São 58 edições, papel e impressão de péssima qualidade, formato 15 X 21 cm, p&b, episódios remontados, fora da cronologia e a arte de Milazzo nem sempre está nas capas.A

Tex, Zagor, Mister No e outras personagens dos quadrinhos também estão presentes na publicação da Dnevnik.

CHEMAKO, Aquele que Não se Lembra, presença garantida em qualquer lista das melhores histórias de KEN PARKER.

João Guilherme

5 comentários:

Alex disse...

Oi, pessoal.
Acho que tô ficando meio chato, dando palpites em todos os tópicos, mas, neste caso, gostaria muito de dividir minha opinião, mesmo que ela não seja muito importante. As três primeiras histórias de Ken Parker são ótimas. Trama, enredo, desenhos, tudo excepcional. Mas, pelo menos na minha opinião, "Homicídio em Washington" é a primeira história em que encontramos o Ken Parker que conquistou a todos nós. É uma HQ, mas poderia ser um filme. A cena em que Ken Parker deixa o parlamento americano só de meias é, simplesmente, espetacular. E como em toda grande história tem que ter uma grande mulher, Kianceta estava lá.
Para nossa sorte.

JoguL disse...

Não tem chatice nenhuma, Alex, muito pelo contrário, o objetivo é discutirmos Ken Parker.

Acredito que é unanimidade, Ken Parker deslancha em Homicídio em Washington. Milazzo admite isso e, pela vontade dele, as três primeiras edições seriam excluídas da 1ª série...o que seria, de certa forma, prejudicial à personagem...como justificar o apelido de Rifle Comprido sem Mandan, e Ken iniciaria sua saga como scout (seu passado de montanhês, a morte do irmão deixariam de ser relevantes) e tem aquele trato no visual que acontece em Mine Town...

Sabemos que Homicídio em Washington é o ponto de partida, mas, como você citou, as primeiras histórias têm sua importância.

Anônimo disse...

Chemako é minha história preferida. Se pudesse escolher, não haveria aquele massacre, Ken não não recuperaria a memória e viveria suas aventuras com os índios.

Areolando

Anônimo disse...

Essa aventura de Ken Parker tem tudo a ver com A Man Called Horse.
Coincidência ou inspiração?
Parabéns pelo blog
Dalva

Lucas Pimenta disse...

Ken Parker começa em Rifle Comprido. Pode até ser que o personagem tenha sido melhor desenvolvido em Homicídio em Washington, mas precisou das 3 primeiras edições para chegar ao que é!

Como o João bem defendeu.

Chemako é uma das minhas histórias preferidas, também... Mas em toda saga de Ken Parker, não dá pra tirar um número e deixar de fora... é muito difícil!