30 de junho de 2008

Se eu perder esse trem...

Continuando a divulgar as aparições de KEN PARKER em histórias de outras personagens, vamos encontrar nosso herói tirando uma soneca, durante uma viagem de trem, em Mezzogiorno di Fuoco (No calor do meio-dia...Sob o sol do meio-dia), aventura de Mister No, de Luigi Mignacco (Nick Rider, Mister No, Zagor, Dylan Dog) e Fabio Valdambrini (Demian, Mister No), publicada na revista KP Magazine 28 (SBE – mai/1995).


João Guilherme

29 de junho de 2008

Os CAÇADORES da ARCA,
PERDIDOS

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28 de junho de 2008

Perdido no que falo

Lamentavelmente, em nossa postagem de ontem (Na mira dos Piratas!), cometi um equívoco lamentável. Creditei a um dos maiores nomes dos nossos quadrinhos, Laerte, autor de Os Piratas do Tietê, Os Palhaços Mudos...uma das melhores HQ que tive a oportunidade de ler em toda minha vida, Perdidos no Espaço, a história do Tatu Bolinha, de autoria de outro genial desenhista brasileiro, Luiz Gê, um dos fundadores da revista Balão, editor da Circo, autor dos livros Mocambúzios e Sorumbáticos, Quadrinhos em Fúria, O Mal dos Séculos...Aos dois artistas e àqueles que nos acompanham só posso perdir desculpas. Ao Grimm, que nos alertou da mancada, meu agradecimento.


João Guilherme

27 de junho de 2008

Na mira dos Piratas!

Laerte Coutinho é um gênio! É, o Laerte dos Piratas do Tietê, dos Palhaços Mudos, do Gato e da Gata, do Fagundes...o Laerte de Deus! Eu percebi isso quando li uma de suas histórias, publicada num dos primeiros números da revista Circo, o último passeio de um “tatuzinho”, aquele bichinho que mais parece um blindado mas que, na hora do vamos ver, se faz de bolinha e finge de morto. Em uma única página, Laerte, utilizando-se de angulações e planos, cria uma atmosfera tensa que surge como ameaça e termina com uma descarga, em um banheiro.

Sua obra está repleta de homenagens. Pela prancha
do navio dos Piratas já desfilaram Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Dustin Hoffman, Carlos Gardel, Batman, o famoso jacaré do Tietê, Tank Girl, Edmundo, o porco e, claro, KEN PARKER, afinal, Laerte é um apaixonado pela personagem e amigo pessoal de Berardi e Milazzo. Corre até um boato de que teria desenhado uma história de Rifle Comprido, mas o próprio desenhista já desmentiu. Mas as referências estão em suas páginas, numa das tiras podemos ver, juntos, o nosso scout e um Laerte para lá de frustrado (Piratas do Tietê 2 – L&PM POCKET 550) e na outra, um carinho a Ivo Milazzo (Piratas do Tietê 1 – L&PM POCKET 518).

KEN PARKER é a melhor HQ que eu já li na vida. Além do valor tesônico de cada roteiro em si, tem o efeito novela, isso que faz a gente seguir coisas...Já chorei em vários episódios...tomara que imprimam mais, que voltem a editar as his
tórias esgotadas e que KEN PARKER se torne matéria obrigatória nas escolas”. Comentário de Laerte para o CyberComics, quando do lançamento de ONDE MORREM OS TITÃS (CLUQ - 1999).



João Guilherme

26 de junho de 2008

Luz, câmera...AÇÃO!

KEN PARKER tem o rosto de Robert Redford e sua história baseia-se no filme Jeremiah Johnson, de Pollack; CHEMAKO lembra Um Homem chamado Cavalo e Moby Dick está em CAÇADA NO MAR. Toda a saga de Rifle Comprido está cheia de citações cinematográficas e referências a atores, personalidades e personagens: Candice Bergen, Touro Sentado, Stan Laurel, Giancarlo Berardi, Oliver Hardy, Ivo Milazzo, Carl Marx, Federico Felini, Marlene Dietrich, John Waine, Blueberry, Sherlock Holmes, Zagor, Marilyn Monroe, Tex Willer, Sergio Bonelli, Orson Welles, Tiki, Fidel Castro, Rita Hayworth, Buffalo Bill, Lucky Luke, Charlie Chaplin, Rin Tin Tin e até uma gorila que faz lembrar King Kong.

Mas se nosso scout, direta ou indiretamente, é bom anfitrião, também gosta de dar suas escapadelas e fazer umas “pontinhas” nas aventuras de outros heróis do papel. São homenagens de roteiristas e desenhistas a Berardi e Milazzo. Essas aparições, na sua maioria para lá de discretas, é que vamos mostrar aqui...não todas de uma vez, para manter a espectativa.

E, mesmo desobedecendo à ordem cronológica das “visitas”, não podemos deixar de iniciar pela “brincadeira” que os próprios autores fazem a Rifle Comprido logo nas primeiras páginas de MarvinO Caso de Marion Colman (Editora Opera Graphica – nov/2001). KEN PARKER é apresentado como um alucinado, um bandido diabólico de um filme do cinema mudo.



João Guilherme

25 de junho de 2008


  • Arte magistral de Ivo Milazzo para a capa da revista IL FUMETTO nº 28 (dez/1977), que apresenta o artigo Longa vida a Rifle Comprido, de Giulio Cesare Cuccolini, escritor e crítico de quadrinhos. A publicação trimestral é uma realização da ANAF (Associazione Nazionale “Amici del Fumetto”).

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24 de junho de 2008

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23 de junho de 2008



O número 21 da revista KEN PARKER Magazine traz uma novidade em sua 3ª capa, trata-se de Funny KEN, uma simpática série idealizada por Giancarlo Berardi para os traços de Giorgio Cavazzano - suas inovações visuais deram um novo padrão gráfico às histórias em quadrinhos da Disney. São situações corriqueiras na vida de Rifle Comprido, porém, sob a ótica do humor. Um humor simples, bem no estilo de nosso herói.



Uma clara referência ao filme The Ballad of Cable Hoque (A Morte não manda Recado), de Sam Peckinpah (USA – 190).



Funny KEN foi editada nos últimos 16 números da coleção KP Magazine, estas fazem parte das edições 24, 25, 27 e 23, respectivamente.



  • Funny: engraçado, divertido.

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22 de junho de 2008


  • O CORREIO DO KEN PARKER circulou em apenas seis edições da coleção da Vecchi (KP 07 a KP 12), este faz parte do número 09 (CAÇADA NO MAR) e já vai para 29 anos. É uma página tão valiosa que não nos atrevemos a retocá-la, seria um desrespeito à saudosa editora, àqueles que lá trabalharam e aos leitores que dela participaram.
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21 de junho de 2008

Era uma vez o Oeste

Junho de 1977, um novo fumetto chega às bancas da Itália para revolucionar, de vez, o modo de se contar histórias de faroeste. Depois de KEN PARKER, simples aventuras de tiroteios, brigas de saloon, roubos a bancos, perseguições a diligências, embates entre índios e a cavalaria passaram a ser pueris demais.

Berardi e Milazzo levaram o homem comum ao Oeste e, de repente, o mocinho deixa seu garanhão de lado para ajudar uma égua em seu parto; a prostituta passa de coadjuvante a personagem principal; os índios já não são mais aqueles que massacram e o herói gosta de ler Shakespeare e Karl Marx.

Os jovens autores se consagraram e, hoje, são referências. Rifle Comprido não luta mais sua causa, mas conseguiu de Sergio Bonelli uma declaração que define sua importância no mundo da arte seqüencial: “Aos poucos, aventura atrás de aventura, o seu modo de enfrentar problemas complexos, nunca abordados, conquistou – ou melhor, reconquistou – uma nova geração, que havia abandonado a leitura dos quadrinhos porque não conseguia encontrar nenhum personagem que refletisse sua sensibilidade e amadurecimento”.

Eu ouso acrescentar: “KEN PARKER também conquistou os fãs de Buck Jones, Durango Kid, Rock Lane, Cavaleiro Negro, Kid Colt e todos os apaixonados pelo gênero western, que não acreditam em caubói que dá 100 tiros de uma vez”.

João Guilherme

20 de junho de 2008


19 de junho de 2008

O guia de KEN PARKER

Le Guide del Collezionista é uma obra indispensável para qualquer italiano que curte fumetto. A série, conhecida como Collana Papiro, têm manuais dedicados a inúmeros heróis: Tex, Zagor, Dylan Dog, Mister No, Quarteto Fantástico, Thor, Milo Manara, Homem-Aranha, Mickey Mouse e, claro, KEN PARKER.

Medindo 12 X 16,8 cm, 32 páginas sem ilustrações, capa em p&b, a edição 19 é toda para Rifle Comprido.

Paolo Caporaletti, o autor, divide o livreto em três partes: AS SÉRIES OFICIAIS (Coleção KEN PARKER, a fase das revistas Orient Express e Comic Art e a KP Magazine), AS REPUBLICAÇÕES (KP Collana West, KP Raccolta, KP Serie Oro, KP Collezione Serie Oro e os álbuns de Luxo) e CURIOSIDADES.

Como foi lançada em fevereiro de 1995, essa publicação da Alessandro Tesauro Editore, faz menção apenas aos 25 primeiros números da KP Magazine, TRA LE BRACCIA DELLA NOTTE. Se o livro de Gisello Puddu e Mauro Giordani é a Bíblia dos fãs do scout, esse pequeno guia é seu catecismo, bastante confiável.

João Guilherme

18 de junho de 2008


John Lucas Silvestre de Almeida, um menino curitibano que cursa o 1º grau, gosta de filmes de ficção e adora mangás (agora está lendo os 250 episódios da série Naruto). É o filho caçula do Valdivino, o amigo Val.

John Lucas, um artista desde os dois anos de idade. Sua personalidade forte está estampada nos olhos. Sua técnica evolui a cada dia conforme rabisca, traça, desenha. John já esteve em Um dia de Milazzo e retorna, agora, com esta homenagem que me deixa muito feliz, ao lado de KEN PARKER. O fã ao lado do ídolo, graças ao talento de um pequeno grande artista. Valeu, garoto!

João Guilherme

16 de junho de 2008

Homenagem a KEN?

A Jedediah Baker! Sim, Giancarlo Berardi não deixou de bulir nem mesmo com sua própria criação, que a princípio, quando Rifle Comprido não passava de um projeto, uma única e tímida história, a ser publicada na Collana Rodeo, foi batizada com esse indigesto nome, referência explícita a Jeremiah Johnson, personagem vivida por Robert Redford no filme de mesmo nome (Mais Forte que a Vingança, no Brasil).

A primeira vez que Berardi brincou com a idéia, foi no episódio HISTÓRIA DE ARMAS E TRAPAÇAS (KP 20 – Vecchi e CLUQ), em dado momento, para ganhar a confiança de bandidos, nosso herói se deixa surpreender com um falso aviso de recompensa em nome de Jedediah Baker. Essa aventura apresenta o simpático Gordon, trapaceiro genial que retorna para desafiar (e vencer mais uma vez) PARKER em A PROPÓSITO DE JÓIAS E TRAPAÇAS (KP 56 – CLUQ).

Outra alusão que podemos considerar, o nome do pai de KEN, nunca citado por completo, apenas o apelido familiar, Jed.

Pela insistência, Berardi parece gostar desse nome. A nós cabe torcer para que a saga de Rifle Comprido não tenha continuidade, ou que, pelo menos, Theba não ganhe um irmãozinho que possa vir a receber o nome do avô, como é o caso do nosso Kenneth PARKER.


  • Gisello Puddu não desiste. Em seu livro KEN PARKER Lungo Fucile (Editoriale Mercury), no primeiro capítulo, página 11, ele afirma que a passagem com o aviso de recompensa se dá no número 22 (INCÊNDIO EM CHATTANOOGA), um erro de revisão, mesmo assim, imperdoável.

João Guilherme

15 de junho de 2008



14 de junho de 2008


13 de junho de 2008

Inédito! Mas nem tanto...

No capítulo 09 – Cronologia e Fumetografia Ilustrada – de seu livro KEN PARKER Lungo Fucile (Editoriale Mercury), escrito em parceria com Mauro Giordani, Gisello Puddu, às páginas 193, utiliza a seguinte legenda para descrever a imagem ao lado: ”Desenho de Ivo Milazzo para a quarta capa do Especial número 4”.

O especial a que ele se refere é FACCIA DI RAME, simplesmente, a última aventura publicada de Rifle Comprido, ainda inédita no Brasil, assim como os outros três especiais que a antecedem (I CONDENNATI, AI TEMPI DEL PONY EXPRESS e LE AVVENTURE DI TEDDY PARKER).

O desenho é apropriado para a ocasião: KEN PARKER, à cavalo, o Kentucky descansando em seu braço direito, observa, impassível, como a se despedir de seu mundo. Uma arte melancólica e não poderia deixar de ser, afinal, se foi feita para a última capa da última publicação, entende-se (pelo menos assim entendi) ser o último desenho de Rifle Comprido nos traços do Mestre, e, praticamente, é o que a legenda de Gisello Puddu sugere: “Desenho de Ivo Milazzo para a quarta capa do Especial número 4”.

Não dá para afirmar, claro, que aquele, até então, era o último scout desenhado por Milazzo, mas estava explícito que tal trabalho tinha sido feito, especialmente, para aquela quarta capa, talvez, para encerrar um período da vida dos autores, já que, naquela mesma edição, há dois artigos, um de Sergio Bonelli e outro, de Berardi, ambos intitulados “Esperando Júlia”.

Mas vamos ao que importa, o desenho foi retirado do episódio JOGO DE MENTIRAS (KP 11–Mythos), colorido por computador e Puddu, um apaixonado e estudioso dos fumetti está, na sua informação, mais uma vez equivocado. Não é minha função ou intenção criticar um trabalho tão sério e completo, mas que, se melhor pesquisado, repensado ou corrigido, teria maior credibilidade.

João Guilherme

12 de junho de 2008














KEN PARKER
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11 de junho de 2008

MAIS UMA FALHA DELES!

O que as edições 16 e 18 da KEN PARKER Magazine têm em comum?

UM ERRO DE PROGRAMAÇÃO!


O número 16 da coleção também anuncia, em sua 4ª capa, a edição que só deveria ir às bancas em maio de 1994, a última parte de O CREPÚSCULO DE URSO NEGRO.



Que, como já divulgamos, só foi distribuída seis meses depois, pela SBE.

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