30 de agosto de 2008
29 de agosto de 2008
Em nosso post de ontem, Explorando Luca Vannini, um único termo mal empregado, a variação verbal “superando", pode ter modificado o sentido da minha declaração, o que reconheço possível.
No entanto, quando

Simplesmente quis dizer que Vannini, após a publicação do último especial de Rifle Comprido pela SBE (Sergio Bonelli Editore), em janeiro de 1998, desenhou, pintou, enfim, se utilizou muito mais da imagem de KEN PARKER do que o próprio Ivo Milazzo, su

Antes que nova controvérsia ocorra, quero deixar claro que a afirmativa "Vannini só desenhou 56 páginas oficiais de Rifle Comprido" é verdadeira, embora, claro, em sua carreira o artista romano realizou (e realiza) muitos outros trabalhos.
Para relaxar, desenhos de Milazzo e Vannini, explorando o mesmo tema. Que cada um faça a sua escolha.


João Guilherme
28 de agosto de 2008

Vannini nasceu em 1961 e inicia sua carreira de desenhista em meados dos anos 80, no estúdio de Dino Leonetti (Maghella-quadrinhos eróticos, História de Roma, "Flor"). Trabalha para as editoras Scorpio e Acme. Em 1992, une-se a um grupo de artistas romanos, liderados por Giuseppe Ferrandino (Dylan Dog) . Desenha para a revista Nero (Granada Press) e ilustra histórias de Billitteri, personagem de Giuseppe Di Nardo.
Mas esse artista italiano natural de Roma, que só desenhou as primeiras 56 páginas de FACCIA DI RAME, último episódio do scout, é aquele que mais se beneficiou de KEN PARKER após o término de sua breve vida editorial, superando, acredito, até mesmo Ivo Milazzo. Seus trabalhos , quase sempre explorando o espírito livre de Rifle Comprido, seu contato com os índios, os perigos e a solidão das Rochosas, estão nas galerias, disputados a preço de ouro em leilões. Vannini é o criador gráfico de Júlia Kendall e autor de Tu Che M'Hai PRESO Il Cuor.
KEN PARKERBlog
27 de agosto de 2008
Quais as 10 melhores histórias de KEN PARKER? Uma escolha nada fácil, pa


Entre agosto de 2005 e maio último, o Forúm TexBR, abordou o tópico Qual o melhor KEN PARKER? e chegou a um resultado mais abrangente que a lista UBC, já que considera os episódios da coleção KP Magazine, lançada no Brasil pela Mythos Editora . Eis as histórias: CHEMAKO e LILY E O CAÇADOR (05 votos); LAR DOCE LAR e ADAH (04); A CARAVANA DONAVER (03); CRÔNICA, OS PIONEIROS e SILÊNCIO BRANCO (02). Foram citadas uma única vez: MINE TOWN; HOMÍCIDIO EM WASHIGTON; SANGUE NAS ESTRELAS; TERRAS BRANCAS; HOMENS, FERAS E HERÓIS; BUTCH, O IMPLACÁVEL; UM HOMEM INÚTIL; AS COLINAS SAGRADAS; A LENDA DO GENERAL; O CAMINHO DOS GIGANTES; GREVE; OS CERVOS; UM PRÍNCIPE PARA NORMA;

É importante ter em mente que quando o site italiano encerrou suas pesquisas, toda a saga do Rifle Comprido já tinha sido publicada na Itália.
O livro KEN PARKER - Lungo Fucile, de Gisello Puddu e Mauro Giordani (Editoriale Mercury - 2005), em seu 6° capítulo; 2° parte, "As aventuras mais belas" (páginas 106), sob o título KEN PARKER em 10 histórias, traz aquelas histórias que podemos considerar a "espinha dorsal" da primeira fase: CHEMAKO, A BALADA DE PAT O'SHANE; HOMENS, ANIMAIS E HER

Por fim, em algumas das nossas entrevistas, foram citadas quais as cinco melhores histórias, que podem ser vistas clicando aqui.
E vocês, quais são suas histórias preferidas?
26 de agosto de 2008
25 de agosto de 2008


Nascido em Cremona, em 13 de outubro de 1925, Tarquinio inicia nos quadri



Tarquinio possui um traço inconfundível, seu KEN PARKER tem um jeito caricato, mas explora, como poucos, o claro-escuro e seus cavalos são magníficos. É, sem sombra de dúvida, um dos grandes artistas italianos que se consagrou desenhando histórias de faroeste. Contra ele, um único senão: esteve no mesmo lugar, ao mesmo tempo, realizando a mesma função que Ivo Milazzo, aí é covardia.
23 de agosto de 2008
22 de agosto de 2008


21 de agosto de 2008
Carioca e vizinho do mestre Júlio Shimamoto, de quem é amigo há mais de 30 anos. Eis Adauto Silva, um dos nomes dos quadrinhos nacional. Nos anos 70 trabalhou para a RGE (Rio Gráfica Editora), onde desenhou de Riquinho a Recruta Zero; do Sítio do Pica-Pau Amarelo ao Fantasma. Diz que ainda tem muito que aprender... O KEN PARKER abaixo é de sua autoria. Parabéns, Adauto! Modéstia nunca fez mal a ninguém.

Sou carioca. Casado. Trabalho com publicidade e curto bons quadrinhos.
2- Quando surgiu seu interesse por quadrinhos?
Ainda criança, vendo meu pai lendo gibis. Apaixonei-me por essa arte no mesmo instante.
3- De acordo com seus trabalhos que podemos conferir no seu blog, você é um grande fã e estudioso do Western. Você sempre curtiu esse tipo de quadrinhos?

Sempre que puder estarei colaborando. Tenho alguns projetos em andamento. Espero que gostem quando forem publicado.
5- Conte um pouco sobre seu trabalho, seu ritmo de produção.
Sou um pouco lento porque gosto de estudar, muito, o que vou fazer. Nunca faço o trabalho seguinte do mesmo modo (as vezes desenho os originais pequenos, as vezes, grandes), gosto de experimentar materiais (penas, esferográficas, pincéis, marcadores de texto, papéis). Mas sempre faço, antes, um pequeno rascunho da página, só a partir daí começo verdadeiramente o trabalho.
6- Muitos desenhistas usam referências fotográficas em seus desenhos. É o seu caso?
Somente quando o trabalh
7- Utiliza essa técnica como método de trabalho?
Não. Faço quase tudo de memória mesmo.
8- Quais são os quadrinhos que você ler atualmente?
Tex, Mágico Vento, Júlia , KEN PARKER - acabei de ler (ler?) a coleção colorida de quatro números do CLUQ - e alguns alternativos da Editora Júpiter (do grande José Salles)
9- Quais seus desenhistas preferidos?
Alguns dos velhos mestres: Foster, Raymond, Neal Adams, Caniff, Frank Robbins, Toth, etc, etc. Os artistas nacionais, o grande e inimitável, mestre e amigo Júlio Shimamoto, o saudoso Colin, Walmir Amaral, Saidenberg, Mozart, Deodato, etc, etc. São muitos os desenhistas que admiro e que influênciam no que eu faço.
10- Tem planos de criar sua própria HQ?

11- Para um possível roterista interessado, quais os elementos que não podem faltar em sua HQ?
Aventura, ação, mistério, originalidade. Uma boa idéia.
12- Dos seus trabalhos, qual você considera o melhor?
O seguinte.
13- No desenho "Os três amigos" você reuniu três lendas dos quadrinhos italianos, KEN PARKER, Tex e Mágico Vento. Porque eles? Sempre leu esses personagens?
Sim, tenho alguns exemplares deles. Considero os três os melhores do momento.
14- Dos três personagens, há algum preferido
Não. Adoro os três com igualdade. Seja na qualidade da história ou no desenho, para mim têm o mesmo peso.
15- Quando aconteceu seu primeiro contato com Rifle Comprido?
Ainda trabalhava na Rio Gráfica Editora (hoje Editora Globo). Fiquei "embasbacado".
16- Quais suas cinco me

Todas são maravilhosas para mim, embora prefira as que são desenhadas pelo mestre Milazzo.
17- E as cinco piores?
Nunca vi.
18- Fale sobre Ivo Milazzo, artista criador gráfico de KEN PARKER.
Falar o quê? O cara sabe tudo. É um mestre no claro-escuro e na síntese gráfica, é um Toth moderno. O cara é demais!
19- E sobre Berardi?
Outro mestre na arte de contar histórias. Ele também arrebenta em Júlia (confiram).
20- Além de KEN PARKER, quais outras obras da dupla que você conhece?
Nota: Os dois álbuns citados por Adauto são Marvin: O caso de Marion Colman e Tom's bar, respectivamente. Ambos lançados no Brasil pela Editora Opera Graphica.

21- Como é desenhar KEN PARKER? Sente-se a vontade com o scout?
É otimo retratar o scout. KEN é amigo que me acompanha já faz muitos anos. Como não ficar à vontade com um amigo?
22- Mais alguma coisa que queira falar?
Agradeço a atenção e o espaço que me deram no seu blog; às pessoas que tiveram paciência em acompanhar a entrevista; ao amigo Shima que me convenceu a voltar aos quadrinhos e a minha mulher, Luciane, por sempre estar ao meu lado. Obrigado a todos.
Nós que agradecemos, Adauto, pela entrevista e pela arte maravilhosa, e esperamos contar com novas colaborações suas por aqui. Parabéns!
20 de agosto de 2008
19 de agosto de 2008

KEN PARKERBlog
18 de agosto de 2008


Ambrose G. Bierce, major reformado aos 24 anos, resolve dedicar-se ao jornalismo. Seus contos irreverentes e até mesmo cínicos conquistaram público e crítica, mas não os editores. Histórias de Soldados e Civis (Tales of Soldiers and Civilians) foi publicado em 1881, graças a generosidade de um amigo. Em 1913, Bierce vai para o México, ao encontro de Poncho Villa e desaparece.
17 de agosto de 2008
14 de agosto de 2008

Considerada a história de Rifle Comprido mais publicada em todos esses anos, já se destacou em papel de alta qualidade, álbuns de luxo, edição cartonada e até minissérie em 04 volumes.

O que faz, então, dessa edição da Parker Editore, uma brochura medindo 16 X 21 cm, 96 páginas, sem ao menos uma capa inédita, um marco? Um simples detalhe: foi lançada em preto e branco.
Incrível, aquela que se tornou o expoente de toda a obra de Berardi e Milazzo, justamente pelas suas cores e ausência de palavras, foi, parcialmente, amputada...o céu, as árvores, os rios, bichos, índios e o sol se transformaram em tons de cinza, um cinza lavado, como se tivesse desbotado diante de tamanha a ousadia.
Feliz foi a Panini Comics, que, em novembro de 2

IL RESPIRO E IL SOGNO, UM PRÍNCIPE PARA NORMA, ONDE MORREM OS TITÃS e UM HÁLITO DE GELO, originalmente, foram publicadas nas revistas de autor Orient Express e Comic Art, em capítulos e a cores.
A Parker Editore relançou os primeiros 59 episódios de KEN PARKER e as 04 histórias da Orient Express e Comic Art na coleção Serie Oro.
QUACK! A home

A arte utilizada na capa do último número da KP Serie Oro foi realizada por Milazzo para o álbum de luxo IL RESPIRO E IL SOGNO, a cores, lançado pela Parker Editore em duas versões (cartonada e brochura), em janeiro/fevereiro de 1993.
13 de agosto de 2008

12 de agosto de 2008


11 de agosto de 2008
8 de agosto de 2008
7 de agosto de 2008

6 de agosto de 2008

- Aquarela ofertada para a Associação Cultural Amigos de Ken Parker, em 1996.
KEN PARKERBlog
5 de agosto de 2008
2 de agosto de 2008
O ano é 1996, outubro. O evento, Mostra Speciale Lucca Comics. A comemoração, o centenário do fumetto, ou melhor, cem anos da aparição da primeira personagem das HQs, The Yellow Kid, criação do artista Richard Felton Outcault.
O fato: KID, uma estranha história. Com roteiro de Pietro Alligo (Tarot de Gatos Brancos, Tarot Art Nouveau Deluxe) e desenhos de Giancarlo Alessandrini (Martin Mystère, KEN PARKER), Raul e Gianluca Cestaro (Robinson Hart, Nick Raider, Tex), a aventura tem 31 páginas, uma para cada ano de Lucca Comics e conta cem personagens do mundo dos quadrinhos, tantos quantos os anos comemorados, na época. KID, uma estranha história, é uma publicação da Edizioni Lo Scarabeo, coleção Progetto Rinascimento nº 01, P&B, brochura, 21 X 29,8 cm.
O motivo de tantas explicações, mais uma aparição de Rifle Comprido, desta vez em uma história para lá de especial, muito bem construída e cheia de surpresas, onde o protagonista, KID, não poderia deixar de ser o menino Mickey Dugan, aquele garotinho careca, orelhudo, vestido com um camisolão amarelo...Mas sua identidade só é revelada no último quadrinho. The Yellow Kid teve sua estréia oficial em 17 de fevereiro de 1895 no New York World e, na Itália, o Corriere dei Piccoli, apresentando historietas infantis, só apareceu em 27 de dezembro de 1908.
- Capa: Raul e Gianluca Cestaro. Desenho: Gianluca Cestaro.