ESSA NÃO! 
Foi exatamente o que disse quando abri meu exemplar de SENHORAS DE POUCA VIRTUDE (Editora Vecchi), lá no início dos anos 80 e vi esse KEN PARKER meio anêmico e jeito de Quasímodo. Fã de Ivo Milazzo tem sempre uma resistência a outro desenhista, pelo menos a princípio. Foi assim com Giancarlo Alessandrini, Bruno Marraffa, Renzo Calegari e até mesmo com Giorgio Trevisan. Agora era a vez de digerir Sergio Tarquinio.
Nascido em Cremona, em 13 de outubro de 1925, Tarquinio inicia nos quadri
nhos em 1945, ilustrando o western Luna d'Argento (Lua de Prata), roteiro de Cesare Solini. Desenha algumas histórias para o Studio D’Ami. Em 1948, na Argentina, trabalha com Hugo Pratt, Mario Faustinelli, Alberto Ongaro e Ivo Pavone. No final dos anos 50, já de volta à Itália, realiza trabalhos para o Grupo Bonelli, Il Giudice Bean, de Guido Nolitta e Giubba Rossa, de Giovanni Luigi Bonelli. Ilustra aventuras de Superman e Batman, produzidas na Itália, para a Arnoldo Mondadori Editore. Para o Corriere dei Piccoli desenha histórias de piratas e passa a fazer parte do grupo de desenh
istas da Collana Rodeo. Retorna ao Grupo Bonelli, onde participa de cinco histórias de KEN PARKER: SENHORAS DE POUCA VIRTUDE, NA ESTRADA PARA YUMA, SANGUE VERMELHO, ASSALTO NA REGINALD STREET e O SICÁRIO (respectivamente, KP 41, 44, 49, 55 e 57). Para Il Giornalino, desenha Entre duas bandeiras e Nova fronteira, duas séries ambientadas no Velho Oeste. Atualmente, dedica-se, exclusivamente, à pintura.
Tarquinio possui um traço inconfundível, seu KEN PARKER tem um jeito caricato, mas explora, como poucos, o claro-escuro e seus cavalos são magníficos. É, sem sombra de dúvida, um dos grandes artistas italianos que se consagrou desenhando histórias de faroeste. Contra ele, um único senão: esteve no mesmo lugar, ao mesmo tempo, realizando a mesma função que Ivo Milazzo, aí é covardia.
Foi exatamente o que disse quando abri meu exemplar de SENHORAS DE POUCA VIRTUDE (Editora Vecchi), lá no início dos anos 80 e vi esse KEN PARKER meio anêmico e jeito de Quasímodo. Fã de Ivo Milazzo tem sempre uma resistência a outro desenhista, pelo menos a princípio. Foi assim com Giancarlo Alessandrini, Bruno Marraffa, Renzo Calegari e até mesmo com Giorgio Trevisan. Agora era a vez de digerir Sergio Tarquinio.Nascido em Cremona, em 13 de outubro de 1925, Tarquinio inicia nos quadri
nhos em 1945, ilustrando o western Luna d'Argento (Lua de Prata), roteiro de Cesare Solini. Desenha algumas histórias para o Studio D’Ami. Em 1948, na Argentina, trabalha com Hugo Pratt, Mario Faustinelli, Alberto Ongaro e Ivo Pavone. No final dos anos 50, já de volta à Itália, realiza trabalhos para o Grupo Bonelli, Il Giudice Bean, de Guido Nolitta e Giubba Rossa, de Giovanni Luigi Bonelli. Ilustra aventuras de Superman e Batman, produzidas na Itália, para a Arnoldo Mondadori Editore. Para o Corriere dei Piccoli desenha histórias de piratas e passa a fazer parte do grupo de desenh
istas da Collana Rodeo. Retorna ao Grupo Bonelli, onde participa de cinco histórias de KEN PARKER: SENHORAS DE POUCA VIRTUDE, NA ESTRADA PARA YUMA, SANGUE VERMELHO, ASSALTO NA REGINALD STREET e O SICÁRIO (respectivamente, KP 41, 44, 49, 55 e 57). Para Il Giornalino, desenha Entre duas bandeiras e Nova fronteira, duas séries ambientadas no Velho Oeste. Atualmente, dedica-se, exclusivamente, à pintura.
Tarquinio possui um traço inconfundível, seu KEN PARKER tem um jeito caricato, mas explora, como poucos, o claro-escuro e seus cavalos são magníficos. É, sem sombra de dúvida, um dos grandes artistas italianos que se consagrou desenhando histórias de faroeste. Contra ele, um único senão: esteve no mesmo lugar, ao mesmo tempo, realizando a mesma função que Ivo Milazzo, aí é covardia.
João Guilherme
2 comentários:
Não gosto do traço de Tarquinio e isso desde Epopéia Tri.Ele desenha as personagens com olhos grandes e fundos. Eles também são cabeçudos! E os cavalos são pequenos para seus ginetes.
Trevisan e Calegari são outro departamento.
Roberval.
Concordo com você quanto as proporções das cabeças, mas você conhece as proporções dos cavalos americanos em relação as seus ginetes?
Lembre-se de que não se tratavam de cavalos de origem árabes,cujos garanhões são conhecidos mundialmente por seu porte e estatura.
Os cavalos americanos, originários, em sua maioria, dos cavalos abandonados pelos espanhois depois de sua saida do México, e que se transformaram em selvagens sendo em seguida capturados e domesticados pelos colonizadores da américa, eram de baixa estatura, e quando montados, o cavaleiro parecia desproporcional a sua montaria.
As HQ e os filmes é que colocam eles com porte maior / melhor do que realmente eram.
Dê uma pesquisada na internet sobre "os cavalos americanos".
Abraços.
AMoreira.
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