Todos os trabalhos aqui apresentados, de uma forma ou de outra, têm o seu correspondente na obra de Ivo Milazzo: Plágio, releitura, inspiração, homenagem, obsessão...vai saber. Beniamino Delvecchio desenha profissionalmente desde 1995 e por suas mãos já passaram títulos como Zona X, Lazarus Ledd, Diabolik (arte-final), Anno Domini...não importa...é só observar o seu traço, atentamente, para perceber que ele não convence.
29 de abril de 2009
28 de abril de 2009


Ilustação de Beniamino Delvecchio, à venda no site Comicartfans - Galleries & Marketplace.


26 de abril de 2009

Amanhã
Renato Polese: Ilustrou RAÇA SELVAGEM (KP 48), HISTÓRIAS DE SOLDADOS (KP 50 – episódio Um Cavaleiro no Céu), PRÓXIMA PARADA: STOCKTON (KP 51) e JOGO DE MENTIRAS, com Ivo Milazzo (KP 10 e 11 – Mythos).
24 de abril de 2009
A título de comparação com o desenho de Milazzo à venda, por 180 Euros, no site Comicarta. com, postamos aqui, para avaliarmos a evolução de KEN PARKER nos traços do Mestre, uma das primeiras ilustrações utilizada para divulgar, no final dos anos 70, o novo western em quadrinhos da Editoriale Cepim.ssa
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KEN PARKERBlog
23 de abril de 2009
22 de abril de 2009

Hoje, quase 31 anos depois, as mesmas bancas italianas estão recebendo a edição 582 de Tex (Sergio Bonelli Editore), com a continuação da história LO SCERIFFO INDIANO (O Xerife Índio), onde Raul Cestaro retribui a homenagem, colocando, novamente, o ranger e Rifle Comprido em outro saloon do Velho Oeste. De acordo com o blogue português do Tex, o desenhista declarou que “Mais cedo ou mais tarde faria este tributo a uma dupla de autores e a um personagem que significou muito para a banda desenhada italiana, sobretudo do ponto de vista da inovação...”
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Tex 582 – La Preda Umana (A Presa Humana)
(continuação de Lo Sceriffo Indiano – Tex 581)a
Desenhos: Raul e Gianluca Cestaro
Capa: Claudio Villa
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Continua, implacável, a caçada à Jerry Norton, o xerife de sangue índio, acusado de um crime terrível que não pode ter cometido. Disso, o seu amigo Tex está firmemente convencido. Portanto, agora ele tem que encontrá-lo primeiro, a fim de provar sua inocência e salvá-lo daqueles que querem sua cabeça por dinheiro. Uma longa viagem, tendo como plano de fundo uma natureza selvagem e hostil, que vai acabar com uma chuva de chumbo.

21 de abril de 2009


Rifle Comprido está muito bem representado por LAR DOCE LAR (colorização de Marco Soldi) e o ciclo IL RESPIRO E IL SOGNO (reúne FILHOTES, A LUA DA MAGNÓLIA EM FLOR, SOLEADO e PÁLIDAS SOMBRAS), a obra-prima de seus autores. Um breve texto abre a edição.
19 de abril de 2009


Valmar, no entanto, artista que é, decide surpreender e torna seu desenho ilógico apresentando um Kentucky surreal, peça única e polida que perde sua forma, simplificando-se para ser mais prático. Útil, torna-se apêndice, manso, submisso. Sinceramente, não dá para entender, explicar o contraste. É só para admirar.
Valmar Oliveira é natural de Salvador/BA, nasceu em 1972. Desde muito cedo vivia cercado por elementos que o acompanham até hoje, como música, filmes, seriados e quadrinhos. Antes mesmo de ler já rabiscava nos livros da casa. Influenciado por seu pai, consumia avidamente as revistas que lhe eram dadas, em especial os quadrinhos de heróis.
No meio dos anos 80 tomou contato com o quadrinho underground europeu e nacional, o que abriu novos horizontes para um novo tipo de linguagem, passando a explorar novas técnicas. No final dos anos 80 participou da AQB (Associação de Quadrinistas da Bahia), grupo de fanzineiros que se reuniam para troca de idéias e experiências. Suas maiores influências como artista são: Jack Kirby, Frank Miller, Frazetta, Bené Nascimento, Jim Starlin, Mike Mignola, Brian Bolland, Tanino Liberatore, Dali, Caravaggio, Bob Larkin, Earl Norem, Dave Mckean, além de filmes de terror, ficção.
Participou de fanzines, publicando quadrinhos, tiras, ilustrações ou fazendo resenhas, inclusive de música. Publicou quadrinhos na revista Crau, da extinta Impression, quadrinhos eróticos pela 2M (Brazil e HQ Brazil), e no núcleo de pesquisa da UFBA (Universidade Federal da Bahia), onde se formou como Bacharel em Artes Plásticas, participou de vários salões de humor nacionais e internacionais (como a 4th Cartoons Undercover na Bélgica e o XXX Salão de Piracicaba), trabalhou como free lancer para algumas agências publicitárias em Salvador como ilustrador.Atualmente trabalha como educador, além de realizar trabalhos de ilustração ocasionais. Faz parte da HQ Bahia, nova associação de quadrinistas. Publicou HQs pela Editora Júpiter II (antiga SM) nas revistas Boca do Inferno e Raio Negro, após um período afastado dos quadrinhos. Prepara novos projetos atualmente para o Raio Negro e Redentor, personagem de Marcos Franco, além de outras atividades relacionadas com quadrinhos, ilustrações e curtas de terror amador. É um dos administradores do blog de quadrinhos Pig Arts
15 de abril de 2009

13 de abril de 2009

- KEN PARKER e a espiã Modesty Blaise nos traços de Mimi Cortazar, ilustrador da Bósnia e Herzegovina.
- A arte de Mimi Cortazar e as cores de Alexandre Ramos Mastrella.
- As cores sob a ótica de Daniel Carapiá Moreira.
12 de abril de 2009
10 de abril de 2009
Sem palavras
Por Milena Azevedo*
Quando faço essa afirmação, também me coloco como uma leitora e pesquisadora que entende, assim como o Prof. Moacy Cirne, a calha/sarjeta como elemento fundamental dessa mídia, não o balão. A calha permite que o leitor construa a história – e dê seu próprio ritmo a ela – junto com o autor.
Os mais radicais vão me lembrar que as histórias em quadrinhos utilizam imagens e textos para passar uma mensagem, pois o texto vem, muitas vezes, como um reforço da própria imagem. Tudo bem. Às vezes é necessário se acrescentar palavras, mas às vezes não. Principalmente quando o roteirista é o genovês Giancarlo Berardi.
Berardi tem um estilo único. Seus roteiros são tão bem escritos e suas parcerias com desenhistas tão sintonizadas que terminam por sincronizar, de forma ímpar, a ideia da ação e a sua representação. E o parceiro mais longevo de Berardi é o desenhista Ivo Milazzo, seu conterrâneo.
Ao se ler os quatro volumes dos especiais de KEN PARKER – OS FILHOTES, A LUA DA MAGNÓLIA EM FLOR, SOLEADO e PÁLIDAS SOMBRAS –, lançados com tiragem limitada pela Cluq, entre 2007 e 2008 (cada um custando R$ 30,00), vivenciamos situações dramáticas tão intensas quanto uma peça de Shakespeare ou de Tennessee Williams, e filmes de Vittorio De Sica ou de John Ford.
Como na maioria das aventuras de KEN PARKER, nem sempre o destaque fica sobre Rifle Comprido. Nessas quatro edições especiais (OS FILHOTES já havia sido publicado com o título OS CERVOS, mas os outros três volumes eram publicações até então inéditas, no Brasil), é o romantismo quem dá o tom principal, por isso a natureza – fauna e flora – termina sendo a personagem central das histórias.
Em OS FILHOTES, KEN PARKER se vê cuidando, em pleno inverno, de uma família de cervos, cuja mãe ele havia alvejado; um casal de índios cruza o seu caminho e os méritos do guerreiro são colocados em diferentes pontos de vista, em A LUA DA MAGNÓLIA EM FLOR; SOLEADO mostra KEN PARKER sobrevivendo sob o sol escaldante do deserto, procurando um cavalo para si; e PÁLIDAS SOMBRAS narra a relação entre caçador e caça – KEN PARKER e um bisão – em meio a uma chuva torrencial.
Todas as histórias são compostas por belíssimas imagens em aquarela, emulando poesia antitética entre os tons claros e suaves e a realidade das passagens retratadas. E as imagens bastam porque Milazzo consegue transmitir toda a emoção necessária a cada cena, tal qual Chaplin, que não precisava falar em seus filmes para se fazer entender.
Para se ler qualquer história da dupla Berardi e Milazzo o requisito é treinar não apenas o olhar, mas sim o coração.
KEN PARKERBlog
- Milena Azevedo é Mestre em História pela UNISINOS, poeta, contista, empresária e divulgadora da Arte Sequencial. Para acessar o seu blog , clique aqui.
7 de abril de 2009
Tiziano Sclavi: O mestre do mistério e do terror.
Tiziano Sclavi nasceu em Broni (Pavia), Itália em 1953 e vive em Milão. Poucas pessoas sabem que seu primeiro amor e interesse principal foi a literatura! Leu grandes clássicos da literatura mundial e tem Edgar Allan Poe como um dos seus escritores preferidos. Ainda criança ele escreveu "I padroni di Sacramento". Em 1971, ele publicou artigos e notícias em "Il Messaggero dei Ragazzi", com o pseudônimo de Francesco Argento (que talvez ele tenha “tomado” do diretor de filmes de horror do cinema italiano). Sob o mesmo pseudônimo publicou histórias de detetive.
Ele participou de um concurso literário, Prêmio Scanno, e ganhou com um estranho romance chamado "Cinema", escrito em 1972 quando tinha apenas 19.
Em 1974, tem sua estréia no mundo dos quadrinhos, onde escreveu roteiros para "Gli Aristocratici" série, criada por Alfredo Castelli.
Em 1975, com pseudônimo de Campioni ele publicou o romance "Un Sogno di Sangue".
Escreve a história em quadrinhos de "Altai & Jonson" (ilustrada por Giorgio Cavazzano). “Altai & Jonson” é sobre dois detetives de São Francisco. Ele escreve também "Archivio zero", desenhado por Morisi.
Até 1980, sua produção já era intensa e além de trabalhar para televisão italiana, trabalhava com grandes nomes dos quadrinhos italianos, como Giorgio Cavazzano ("Allister e Miki", "Devoluzione"), Simone Michelini ("John John va nel West"), Cesare Colombi ("Sam Peck") Umberto Manfrin ("Il Cavallino Michele"), Marco Rizzo ("Bizarro"), entre outros... No ano seguinte foi contatado por Bonelli (ainda CEPIM) e começou a colaborar como roteirista de Zagor e Mister No.
Capa da edição 35 de KEN PARKER.
É nesse período da sua vida, que convidado por Berardi, escreve o roteiro de duas histórias para KEN PARKER. A primeira é a edição de número 35, em Novembro de 1980, intitulada "Il sentiero dei Giganti" (O CAMINHO DOS GIGANTES). Seis edições depois volta a Rifle Comprido, para mais uma história, em Agosto de 1981, "Alcune signore di piccola virtù" (ALGUMAS SENHORAS DE POUCA VIRTUDE). A arte da edição 35 fica a cargo dos desenhistas Giovanni Cianti e Ivo Milazzo e a 41 com Sergio Tarquinio.
Capa da edição 41 de KEN PARKER.
Em 1986, concebe, aquela que é sua maior contribuição aos quadrinhos, Dylan Dog, O Detetive do Pesadelo, (personagem que tem suas feições baseadas no ator inglês Rupert Everett). Inicialmente não vai bem nas vendas, mas depois se tornou uma das maiores febres dos quadrinhos italianos, chegando por uns tempos a ser mais vendido que o carro-chefe da editora, Tex!
Rupert Everett e Dylan Dog
Sclavi criou histórias envolventes que misturavam de forma muito competente, horror, humor, aventuras, e sexo (Dylan Dog é talvez o maior “pegador” dos quadrinhos italianos)!!! Com roteiro cinematográfico, Dylan chegou a patamares que poucos personagens de quadrinhos chegaram.
Como prova da grande influência do personagem no imaginário popular, Hollywood está adaptando para os cinemas a HQ, com o ator Brandon Routh no papel do Detetive. Dead of Night (Calada da Noite) nome do filme, ainda não tem data de estréia, mas já está nas fases finais de gravação e o lançamento deve acontecer em 2009.
Atualmente, Tiziano, continua trabalhando para SBE e nos roteiros de seu personagem principal!
Imagem para o Festival de Lucca em 2002.
- Caricatura de Sclavi, por: Bira Dantas.
Lucas Pimenta
2 de abril de 2009



A personagem que se encontra no balcão e no cartaz de procurado, é a Morija, criada por ele, baseado numa menina real, sua amiga, que sonha em ser jogadora de futebol da seleção brasileira.
A Morija tem uma personalidade muito forte, adora bombom de cupuaçu, e ai de quem colocá-la no banco de reservas...
Para acessar o seu fotoblog, e ver mais do trabalho do FAN, clique aqui.
O primeiro volume com as tiras da Morija, pode ser adquirido através do e-mail: adalfan@yahoo.com.br.
O segundo volume encontra-se em fase final de produção.
FAN, nos brinda com essa inusitada brincadeira, onde três dos maiores personagens de Westerns dos quadrinhos, (Jonah Hex, Lucky Luke e nosso KEN PARKER) estão com medo da Monstrija... ai..., calma... eu disse Morija... Morija... Desculpa... Fui...