Quadrinhos e educação, uma parceria de sucesso.
Todos nós, amantes da nona arte, sabemos do poder que a linguagem dos quadrinhos possui para auxiliar, como ferramenta importante, o desenvolvimento da educação.
Tendo em vista isso, os autores Angela Rama, Waldomiro Vergueiro, Alexandre Barbosa, Paulo Ramos e Túlio Vilela, fizeram um excepcional trabalho de pesquisa, que resultou no livro "Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula", Editora Contexto.
Com tudo isso, foi inevitável não pensar na utilização dos quadrinhos de KEN PARKER em um projeto como esse, devido a inquestionável qualidade das histórias de Rifle Comprido, criadas pela dupla Berardi e Milazzo. Quando, pego de surpresa, comecei a ler o capítulo "Os quadrinhos na aula de história."
Nesta parte, os autores citam a obra da dupla italiana, como quadrinhos que podem ser trabalhados em sala de aula.
Segue abaixo, apenas para fins de divulgação, o trecho dedicado a KEN PARKER, no livro:
"Outro bom exemplo de série em quadrinhos cuja a maior parte dos roteiros trata de situações e personagens verossímeis é a de KEN PARKER, criação dos italianos Giancarlo Berardi (roteirista) e Ivo Milazzo (desenhista). Diferente dos outros heróis de faroeste, KEN PARKER (criado em 1974, à imagem e semelhança do ator norte-americano Robert Redford) prefere usar a inteligência e o diálogo aos punhos e ao revólver. Narradas em um tom intimista e reflexivo, suas aventuras mostram um faroeste habitado por homens e mulheres de carne e osso, pessoas sujeitas a falhas e paixões humanas, bem diferente da imagem romântica e épica, difundida nos velhos filmes de bangue-bangue, produzidos em Hollywood. Tema constante nas histórias de KEN PARKER, e sempre mostrado de forma crítica, é a intolerância: o racismo em relação ao negro, ao índio, ao imigrante etc."
Tendo em vista isso, os autores Angela Rama, Waldomiro Vergueiro, Alexandre Barbosa, Paulo Ramos e Túlio Vilela, fizeram um excepcional trabalho de pesquisa, que resultou no livro "Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula", Editora Contexto.
Com tudo isso, foi inevitável não pensar na utilização dos quadrinhos de KEN PARKER em um projeto como esse, devido a inquestionável qualidade das histórias de Rifle Comprido, criadas pela dupla Berardi e Milazzo. Quando, pego de surpresa, comecei a ler o capítulo "Os quadrinhos na aula de história."
Nesta parte, os autores citam a obra da dupla italiana, como quadrinhos que podem ser trabalhados em sala de aula.
Segue abaixo, apenas para fins de divulgação, o trecho dedicado a KEN PARKER, no livro:
"Outro bom exemplo de série em quadrinhos cuja a maior parte dos roteiros trata de situações e personagens verossímeis é a de KEN PARKER, criação dos italianos Giancarlo Berardi (roteirista) e Ivo Milazzo (desenhista). Diferente dos outros heróis de faroeste, KEN PARKER (criado em 1974, à imagem e semelhança do ator norte-americano Robert Redford) prefere usar a inteligência e o diálogo aos punhos e ao revólver. Narradas em um tom intimista e reflexivo, suas aventuras mostram um faroeste habitado por homens e mulheres de carne e osso, pessoas sujeitas a falhas e paixões humanas, bem diferente da imagem romântica e épica, difundida nos velhos filmes de bangue-bangue, produzidos em Hollywood. Tema constante nas histórias de KEN PARKER, e sempre mostrado de forma crítica, é a intolerância: o racismo em relação ao negro, ao índio, ao imigrante etc."
Lucas Pimenta.-
4 comentários:
Xará, eu tô com esse livro na prateleira pra ler há tempos, mas a fila de leitura vai lenta...
Eu já devorei, Xará!
Já descobrir um outro que segue a mesma linha... "Leituras de quadrinho" e vou comprar também...
Manda ver que o livro é bom.
Abração
Engraçado ter este link a algum tempo e nunca ter percebido a essência captada em Ken Parker.
Estou fascinado com a lição de diplomacia ante um comportamento de subito desejo de matar iconizado pelo cinema donde origina o contexto em questão.
Uma belíssima releitura sem dúvidas, sobretudo para aplicação nas escolas onde hoje carece a percepção nas coisas que de verdade escondem-se dos primeiros olhares.
"Em tudo que há, há um miolo que gera sustentação, sob a película que oferece ostentação."
O dizer é meu, mas a idéia é sua.
Abraço e parabéns.
Fiquei fã.
Leo.
Valeu Leo!
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