6 de janeiro de 2008

A Aventura Continua...Graças ao CLUQ!!!

A primeira vez que li sobre Wagner Augusto, editor, jornalista e representante legal de KEN PARKER no Brasil, foi no número 03 da SUPER Club! O CLUQ (Clube dos Quadrinhos), já conhecia. Tinha acabado de adquirir os dois volumes de ONDE MORREM OS TITÃS, que a matéria do sempre brilhante Worney Almeida de Souza anunciava na publicação da Editora Canaã. O ano era 1999 e a história de Alexandra e Orion não deixava dúvidas, era um verdadeiro KEN PARKER , depois das tentativas frustradas e frustrantes das Best News (1990) e Ensaio (1994). O ano 2000 trouxe UM PRÍNCIPE PARA NORMA, Berardi, Milazzo e Trevisan juntos, mais um álbum do CLUQ. Quando a Editora Tendência, em parceria com Wagner Augusto, anunciou, em 2002, a publicação da Coleção KEN PARKER, com os primeiros 59 episódios de Rifle Comprido, no formato original e material de qualidade, pensei...é agora ou nunca!!! Mudanças foram feitas, o CLUQ assumiu a empreitada, surgiu o selo Tapejara, os álbuns pingavam (cinco, sete por ano), o preço, cada vez mais salgado e eu fazendo cálculos: faltam 15 números...agora, 08...Como muitos, comprava tudo de uma vez, afinal, a tiragem era de 500 exemplares. Em junho de 2006, a grande notícia! O lançamento dos 04 últimos episódios da primeira série, aqueles que nunca foram publicados no Brasil. Wagner Augusto, num esforço quixotesco, tinha conseguido. A aventura, finalmente, chegara ao fim. Fim? Que nada! A aventura continua, agora com a cultuada IL RESPIRO E IL SOGNO, histórias breves, aquareladas e sem texto, que o CLUQ está lançando em 04 volumes – capa cartonada, papel de primeira, 21 X 28 cms, 24 páginas coloridas. FILHOTES conta a aventura de KEN com uma família de cervos, durante rigoroso inverno (publicada no álbum da Ensaio). A LUA DA MAGNÓLIA EM FLOR, SOLEADO e PÁLIDAS SOMBRAS são inéditas por aqui. Estará Wagner Augusto satisfeito? Não! Tenho certeza! Que ele tenha bom ânimo para cumprir sua quase missão: Trazer KEN PARKER para os brasileiros. Tiragens de 500, 250...50 exemplares. À cores, em papel jornal...em fanzine...na Rede. Com todo o seu idealismo, sua coragem e que critiquem os contrários.




João Guilherme

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