19 de janeiro de 2008

Barnum. Oake Barnum, agente da Pinkerton!


15 de setembro de 1870. Um ex-capitão confederado e um terrorista impiedoso atacam o trem que faz a linha Cheyenne – Omaha. Objetivos: assassinar o general Praser, em nome da causa Sul Livre e roubar trinta mil dólares. Na composição está KEN PARKER que viaja até Washington ao encontro de Ely Donehogawa, Comissário para os Assuntos Indígenas (KP 02 – OS CAVALHEIROS – Tendência). Com o general, sua sobrinha, Julie Praser, mas essa é uma outra história.

Na saga de Rifle Comprido, Berardi abordou todos os tipos humanos: Velhos ranzinzas, brutamontes abobados, políticos corruptos, prostitutas carentes, poderosos ditadores, homossexuais, negros e pobres marginalizados, jovens idealistas, padres descrentes, posseiros de-sesperançados, covardes, loucos, mulheres solitárias, obstinados, perversos, guerreiros alucinados, excepcionais e os chamados chatos.

Oake Barnum. Baixinho, gorducho, terno xadrez espalhafatoso, chapéu coco, bigodes e um inseparável charuto fumegando nos lábios. Desajeitado, medroso, inconveniente, sovina, mas com seus momentos de glória, afinal, trata-se de um agente da Pinkerton. Isso mesmo, Barnum faz parte da Agência Nacional de Detetives Pinkerton, fundada em 1850, nos Estados Unidos da América, por Allan Pinkerton, detetive famoso por impedir uma tentativa de assassinar Abraham Lincoln. A Pinkerton se ocupava, principalmente, de grevistas e suas tentativas de invasão das fábricas, mas, também, caçou foras-da-lei famosos. Jesse James,
Butch Cassidy e Sundance Kid estão entre eles. O logotipo da agência era um olho circundado pela frase WE NEVER SLEEP (Nós nunca dormimos).

Oake Barnum estava naquele trem. E a confusão começa para nosso herói quando o detetive esconde seu distintivo na bolsa do scout. Mas, apesar de suas trapalhadas, ajuda KEN a caçar os bandidos e resgatar Julie que fora seqüestrada. No final, ficam amigos.

Em HOMICÍDIO EM WASHINGTON (KP 04), Barnum, com a ajuda do general Praser, livra Rifle Comprido da acusação do assassinato de Donehogawa.
Julie, a sobrinha do general, também aparece nesse episódio, mas, como já disse, essa é outra história.



João Guilherme

Um comentário:

JoguL disse...

Cara, parabéns!
Adorei esse meu texto.
E sempre estou me relendo.
Você fui muito feliz.

Me abraço,
João Guilherme.